Desafio Mensal

Todos os meses o programa PEGADAS lança um desafio à comunidade escolar sobre um tema da atualidade. Através de uma simples notícia, slogan, vídeo ou fotografia, damos o mote para que se possa refletir, argumentar e desenvolver espírito crítico sobre  assuntos de cariz ambiental.

Com este desafio queremos envolver professores e alunos num debate construtivo e participativo, com a partilha das suas visões escritas, gráficas ou filmadas sobre os desafios propostos.

Todas as participações deverão ser enviadas num dos seguintes formatos: 
– Vídeo – em formato reportagem, entrevista ou testemunho (máximo 1.30min);

– Texto em formato reportagem jornalística ou artigo de opinião (máximo 1 pág/ letra calibri 11) 
Observação: Todos os textos dos participantes da escola/agrupamento devem ser compilados num único documento devidamente corrigido pelo professor responsável. 

– Desenho ou trabalhos manuais.


Todas as participações deverão ser submetidas para publicação posterior através do e-mail pegadas@cm-guimaraes.pt.

Queremos o envolvimento e participação de todos numa reflexão alargada sobre os acontecimentos da nossa casa comum.

Junho 2023

PORTUGAL ESGOTOU NO MÊS DE MAIO OS RECURSOS DISPONÍVEIS PARA ESTE ANO

Portugal esgotou no passado dia 7 de maio de 2023 os recursos naturais disponíveis para este ano, passando a viver a crédito, com recursos que só deveriam ser consumidos no próximo ano, de acordo com os dados divulgados pela associação ambientalista Zero.

De acordo com esta associação não governamental, se a humanidade adotasse o estilo de vida dos cidadãos de Portugal a humanidade exigiria cerca de 2,9 planetas para sustentar as suas necessidades.

Propomos assim uma reflexão sobre este tema, bem como uma autoanálise aos teus comportamentos diários. Enquadras-te neste consumismo? Preocupas-te com a Pegada Ecológica que deixas no planeta? O que fazes para minimizar o teu impacto no planeta.

Todas as reflexões escritas deverão ser partilhadas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem colocadas no portal PEGADAS.

Maio 2023

Guimarães formaliza candidatura a Capital Verde Europeia 2025

A cidade de Guimarães formalizou, no passado mês de abril, a candidatura a Capital Verde Europeia 2025. Depois de ter apresentado uma primeira candidatura em 2017, alcançando o 5.º lugar entre as 13 cidades concorrentes, o município de Guimarães continuou a reforçar a sua aposta no desenvolvimento sustentável do território, ao longo dos últimos anos, desenvolvendo projetos de elevado valor na área ambiental.

O Laboratório da Paisagem foi a instituição que coordenou a presente candidatura, tendo a sua redação contado com uma equipa multidisciplinar que integrou técnicos municipais e das entidades participadas, assim como especialistas nas diversas áreas em avaliação. 

A autarquia, liderada por Domingos Bragança, refere que “Guimarães mostra que uma cidade patrimonial, histórica e cultural, pode ser também uma cidade verde”. 

O Prémio Capital Verde Europeia (‘European Green Capital Award’), atribuído pela Comissão Europeia, reconhece os esforços locais para construir centros urbanos mais sustentáveis com melhorias significativas na economia e qualidade de vida das populações das cidades.

Todos os anos, a distinção é atribuída a uma cidade que se tenha destacado pelo facto de alcançar altos padrões ambientais, de forma consistente, e que aposte no estabelecimento de objetivos ambiciosos no que diz respeito à sustentabilidade urbana e ao combate às alterações climáticas.

Em caso de vitória, Guimarães tornar-se-á a segunda cidade portuguesa premiada, depois de Lisboa ter vencido este título em 2020.

Desafiamos os alunos o conhecerem melhor o processo desta candidatura e a inteirarem-se sobre os indicadores ambientais em avaliação, bem como os benefícios deste galardão para a cidade e para os cidadãos. No final, sugerimos ainda uma reflexão sobre o que gostariam de ver concretizado no território, caso GUIMARÃES seja Capital Verde Europeia em 2025. 

A reflexão em Word ou apresentação PowerPoint e deverá ser partilhada para pegadas@cm-guimaraes.pt

Abril 2023
© Ivo Pereira / Global Imagens
"UE tem acordo para alcançar 42,5% de energias renováveis até 2030"

Os Estados Membros da União Europeia (UE) e o Parlamento Europeu realizaram um acordo importante no combate às alterações climáticas, que estabelece a meta de 42,5% de energias renováveis no consumo energético europeu até 2030, o que significa quase dobrar o nível atual de energias renováveis (22%).

Face a estas boas notícias, desafiamos os alunos a desenvolverem um poster digital, sobre importantes medidas que podemos utilizar para minorar os gastos de energia e tornar os edifícios mais sustentáveis e explorar o importante contributo das energias renováveis na diminuição da pegada carbónica.

Os trabalhos deverão ser enviados para pegadas@cm-guimaraes.pt para posterior partilha no portal PEGADAS.

Março 2023
© Ivo Pereira / Global Imagens
"Ministro do Ambiente reconhece que Portugal "está atrasado" na gestão de resíduos"

O ministro do Ambiente e Ação Climática reconheceu esta sexta-feira, 24 de fevereiro, que Portugal “está atrasado” ao nível da gestão de resíduos, considerando que a atualização, “em breve”, da estratégia nacional nesta área vai permitir ao país atingir as metas traçadas.

“Nós estamos, ao nível dos resíduos, com metas bastante longe daquilo que eram os objetivos. É verdade, há um trabalho a fazer, estamos atrasados, temos conhecimento que é uma área em que temos muito trabalho para fazer, mas estamos empenhados e queremos acreditar que, com a estratégia que vai ser publicada e com os incentivos que, entretanto, também estamos a procurar melhorar, vamos, de uma vez por todas, procurar encontrar um caminho para atingir essas metas”, afirmou Duarte Cordeiro no Porto, à margem da assinatura do “Portuguese Shoes Green Pact”.

Comentando as declarações feitas na quinta-feira, no parlamento português, pelo Comissário Europeu responsável pela pasta do Ambiente, Oceanos e Pescas Virginijus Sinkevicius, que considerou que Portugal deve aumentar a capacidade de reciclagem e melhorar a gestão de resíduos, o ministro admitiu que também a avaliação da década do ponto de vista das políticas ambientais da OCDE converge no sentido de que “Portugal, a nível dos resíduos, está atrasado”.

“É verdade, é uma constatação de facto”, reconheceu, assumindo uma particular preocupação com o volume de resíduos que vão para aterro: “Temos uma percentagem muito elevada no nosso país e temos uma meta de 10% em 2035 e estamos muito longe, estamos com cerca de 56%”, disse.

A correta gestão dos resíduos orgânicos é crucial para a transição para uma economia circular, com o objetivo de reduzir o lixo em aterro e minimizar as emissões da gases com efeito de estufa. No seguimento desta notícia desafiamos os alunos a pesquisarem mais sobre formas de gestão dos resíduos orgânicos, nomeadamente, a compostagem e as suas vantagens ambientais e sobre o que se tem feito em Guimarães neste âmbito.

Todos os trabalhos podem ser enviados em formato PDF ou PowerPoint para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhados no portal PEGADAS.

Fevereiro 2023
© Ivo Pereira / Global Imagens
"Esta inversão no buraco do ozono é positiva, mas é preciso ver o tempo que demorou"

O Painel de Avaliação Científica das Nações Unidas anunciou que o buraco na camada de ozono está a diminuir e deverá continuar a recuperar nas próximas quatro décadas. De acordo com o relatório, “espera-se que o buraco do ozono sobre a Antártida esteja consolidado até 2066, sobre o Ártico até 2045 e no resto do mundo até 2040″, sendo imprescindível continuarmos este caminho de melhoria da gestão dos resíduos urbanos, de forma a reduzirmos os impactes na atmosfera.

Esta notável recuperação deveu-se em grande medida ao Protocolo de Montreal, ratificado pelos 198 países-membros das Nações Unidas, em 1987, que assumiu a proteção da camada de ozono como o seu principal objetivo, através da eliminação progressiva de substâncias como os clorofluorcarbonetos (CFC).

Com esta boa notícia desafiamos os alunos a pesquisarem mais sobre os Gases com Efeito de Estufa, as suas causas e consequências para o planeta, explorando também estratégias e ações para mitigar os seus efeitos.

Todos os trabalhos podem ser enviados em formato PDF ou PowerPoint para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhados no portal PEGADAS.

 

Janeiro 2023
© Ivo Pereira / Global Imagens
2023: novo ano traz aumentos generalizados impulsionados pela inflação

Devido ao impacto da inflação, os consumidores vão pagar mais por uma variedade de bens e serviços do seu dia-a-dia, seja na alimentação, eletricidade, gás, transportes, etc. O custo de vida prevê-se significativamente mais elevado em 2023 e os especialistas alertam para um período difícil, que vai requerer um grande esforço e organização familiar.

Pela “carteira” e pelo planeta, é importante reeducarmos hábitos e mudarmos os nossos comportamentos enquanto consumidores, poupando.  

Assim, desafiamos os alunos a apresentarem estratégias nos diferentes setores: alimentação, energia, água e mobilidade, para que possamos ser mais sustentáveis em 2023.

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

dezembro 2022
© Ivo Pereira / Global Imagens
Taxa de reciclagem mantém-se "vergonhosamente" nos 21%, diz associação Zero

A associação ambientalista Zero lamentou recentemente que os números da reciclagem em Portugal se mantenham em apenas 21%. De acordo com a Zero, o investimento de 447 milhões de euros gastos para promover “uma política pública eficaz” no setor já deveria ter trazido maiores impactos.

Segundo a Zero, “As autoridades públicas e os decisores políticos continuam a fingir que não existe uma situação gravíssima com a gestão de recursos, os quais poderiam estar a fomentar a economia circular, mas acabam depositados em aterro ou são queimados”. Refere ainda que as “contas mal feitas e manipulação não chegam para esconder a estagnação da reciclagem” e apela a uma mudança urgente na gestão de resíduos urbanos.

Sendo este um assunto de extrema relevância e dado que a população portuguesa parece estar muito aquém do que poderia fazer. Mas será que os vimaranenses apresentam taxas de reciclagem tão baixa ou estarão acima da média nacional de 21%? Desafiamos os alunos a fazerem uma pequena investigação sobre a separação de resíduos para reciclagem no território vimaranense e a descobrir se estamos ou não no bom caminho. 

Os resultados da investigação deverão ser alvo de reflexão e considerações escritas, com inclusão de conselhos para a promoção da reciclagem pelos cidadãos. O trabalho em Word ou PPT deverá ser enviado para pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

novembro 2022
“Economia circular nos têxteis – Estará o lixo fora de moda?”

Vivemos numa sociedade de consumo em que o que vestimos, o que calçamos e os acessórios que utilizamos no dia-a-dia, são cada vez menos duradouros e mais facilmente descartáveis.

Segundo um estudo recente, cada europeu produz em média mais de 15 kg de resíduos têxteis por ano e, em 2030, este valor poderá atingir os 20 kg, o que representa um alarmante aumento de mais de 30%. A maior proporção (85%) dos resíduos é produzida em casas particulares e diz respeito a vestuário e têxteis domésticos. Deste volume, menos de 1% dos resíduos acaba por ser reciclado para produzir novos produtos têxteis nos 27 países da União Europeia e na Suíça.

O impacto ambiental desta nova realidade traz graves consequências não só pela questão dos resíduos, mas também pelo aumento da procura de matérias-primas o que faz com que o consumo de têxteis represente a categoria com o 4º maior impacto no ambiente e nas alterações climáticas, à escala europeia. Torna-se por isso indispensável atuar!

Neste sentido, este problema será o foco principal da semana europeia da prevenção de resíduos, coordenada no nosso país pela Agência Portuguesa do Ambiente. A edição deste ano irá decorrer entre os dias 19 e 27 de novembro com o seguinte mote: Têxteis circulares & sustentáveis, o lixo está fora de moda!

Propomos aos alunos, de todos os ciclos, uma reflexão alargada sobre este tema, com exploração de estratégias de redução do desperdício de vestuário. (Texto ou PowerPoint)

Adicionalmente sugerimos a organização de uma feira ou campanha de troca de artigos têxteis em segunda mão no espaço escolar ou até um desfile de moda com peças recuperadas e transformadas por upcycling.  

As peças de vestuário excedentes podem posteriormente ser encaminhadas para instituições de solidariedade social.

O registo das iniciativas desenvolvidas deverá ser remetido para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

outubro 2022
“A seca é um dos problemas políticos mais complexos na próxima década”

“Em seca severa (55,2%) ou extrema (44,8%)” – Esta era a situação a nível nacional, no início do mês de agosto em Portugal, depois daquele que foi o julho mais quente desde que há registo. Os dados do mais recente Relatório de Monitorização Agrometeorológica e Hidrológica, feito pelo Grupo de Trabalho de assessoria técnica à Comissão de Acompanhamento dos Efeitos da Seca mostram de forma objetiva a difícil situação que Portugal atravessa devido à escassez de água.

Depois do verão mais quente desde 1932, os próximos meses podem não ser fáceis, quem o diz é o presidente da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, Rui Godinho. “Gostava de ter uma expectativa mais positiva em relação a este assunto, mas a verdade é que se pensa que a situação será grave”, alerta o responsável, apesar de não ter dados “a médio/longo prazo”.

Perante este panorama, desafiamos os alunos a demonstrarem bons hábitos de poupança de água em casa ou na escola, através de um vídeo (1 min) apresentação fotográfica, cartaz ou PowerPoint. 

A nossa qualidade de vida futura depende, do bom ou mau uso que damos a este recurso tão valioso. 

Mostra os teus bons exemplos e serve de modelo para outros mudarem a sua atitude.

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt,  a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS. 

junho 2022
Cada vez mais jovens sofrem de eco-ansiedade

Segundo um estudo europeu 81% dos jovens portugueses consideram que o futuro é assustador no que concerne aos efeitos das alterações climáticas. Este valor é aliás superior à média europeia, o que coloca os jovens portugueses como cidadãos que estão a sofrer de forma significativa de um problema psicológico novo designado pelos especialistas por “eco-ansiedade”.

De acordo com diversos psicólogos este fenómeno, embora recente, começa a ter uma dimensão expressiva nos jovens portugueses que veem nas constantes notícias ambientais, impotência para agir e fazer face a um suposto desastre ambiental.

Propomos que reflitas sobre este tema e que faças a tua auto análise.

Sofres ou já sofreste de eco-ansiedade? Porque achas que isso acontece nos jovens? Qual o papel dos media, das escolas, dos pais, da comunidade, etc.? Como podemos prevenir este tipo de síndrome?

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

Informação de apoio

maio 2022
Insetos para consumo humano, um setor em crescimento

Dizem que o futuro da alimentação humana passará pelos insetos. É já um facto que eles entraram na nossa dieta alimentar, quer diretamente através de certas misturas em alguns produtos alimentares, como cereais ou farinhas, ou de forma indireta, através da utilização na ração de muitos animais que consumimos. Segundo muitos investigadores, a alimentação do futuro terá que obrigatoriamente garantir uma menor emissão de gases com efeito de estufa e implicar menos recursos como o uso do solo ou de água. Nesta perspetiva, os insetos parecem garantir essa solução. Ricos em proteínas, de fácil reprodução, com baixo custo de manutenção, estes parecem de facto vir para ficar na alimentação humana. Porém, a ameaça do aumento das temperaturas globais e da agricultura intensiva, com uso de pesticidas, tem contribuído para o declínio deste grupo de organismos. De acordo com a revista Nature estes dois fatores contribuíram para uma queda de 27% na diversidade de espécies. Sendo assim, qual o futuro que nos espera?

Desafiamos os alunos a investigar sobre este tema: O que dizem os investigadores sobre este tema? Quais as vantagens e desvantagens desta mudança alimentar? Na tua opinião o futuro da humanidade passa por uma alimentação com insetos?

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

Informação de apoio

abril 2022
Os impactos ambientais da guerra na Ucrânia

Para além das insubstituíveis perdas humanas e da tragédia humanitária, com o aumento exponencial de refugiados, a guerra acarreta um enorme impacto na biodiversidade, na saúde, nos ecossistemas e nos recursos naturais.

Propomos uma investigação dos impactos das guerras na natureza, com exploração de exemplos da história mundial como Chernobyl, em 1986, e de Fukushima, em 2011 e agora Ucrânia, em 2022.

Propomos uma viagem pelo lado mais dramático da humanidade e dos impactos ambientais que nos afetam a todos.

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

Informação de apoio

março 2022
Todo o território de Portugal continental está em situação de seca severa ou extrema.

Diariamente ouvimos notícias que nos dão conta da grave situação de seca que Portugal continental atravessa.

São sobretudo as zonas do interior e sul do país as mais afetadas pela falta de água, sendo já consideradas zonas em seca severa e extrema.

O impacto da falta de água, como facilmente compreenderemos, são avassaladores para todas as atividades, desde a industrial, agricultura, pecuária e, inclusive, para todas as ações do quotidiano. De acordo com o IPMA Portugal está em seca meteorológica desde novembro de 2021 e a situação tem-se agravado de forma assustadora.

Reflete sobre este problema atual de Portugal. Investiga os impactos para as comunidades, para o ambiente e para a economia. Investiga que medidas as empresas, os agricultores e as autarquias estão a tomar para minimizar os impactos da seca.

Deixa-nos as tuas dicas para evitarmos desperdícios de água.

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

Informação de apoio

fevereiro 2022

Declínio das Zonas Húmidas um pouco por todo o mundo

Cerca de 1656 quilómetros quadrados do território nacional (1,8% do território), são ocupados por zonas húmidas e cerca de 80% destes habitats estão ameaçados, este é o alerta feito pela Associação Zero. 

De acordo com a mesma fonte, o declínio deve-se sobretudo à ocupação urbana e industrial, à poluição, à má gestão e utilização da água, à sobreexploração de recursos e à construção de infraestruturas como barragens. Os ambientalistas estimam que “desde o início do século XX, tenham desaparecido entre 64 e 71% destes espaços”, em todo o mundo. 

Estas áreas são, porém, essenciais para prevenir e minimizar efeitos de cheias, proteger a linha de costa, fornecer água e alimentos, servir de reservatório de biodiversidade e mitigar as alterações climáticas através da fixação de dióxido de carbono. Por tudo isto, importa conhecer melhor estas áreas e criar medidas para as protegermos. 

Assim, propomos aos alunos de todos os ciclos, uma reflexão alargada sobre este tema, com exploração das áreas húmidas mais importantes de Portugal, focando igualmente fragilidades e estratégias para a sua preservação. 

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

Informação de apoio

Janeiro 2022
ONU declara o ano 2022 como o Ano Internacional da Pesca Artesanal e da Aquicultura

O sistema alimentar mundial enfrenta inúmeros desafios, desde: a escassez de alimentos, o surgimento de novas pragas, o aumento da população mundial, o enorme desperdício alimentar, o esgotamento dos recursos naturais, os efeitos das alterações climáticas, entre muitos outros.

Urge portanto repensar toda a cadeia alimentar desde a produção até ao consumo, com objetivo de promover uma alimentação mais consciente, saudável e sustentável. 

É sobre este mote que a ONU declara o ano 2022 como o Ano Internacional da Pesca Artesanal e da Aquicultura, direcionando o foco para um dos setores de extrema importância alimentar.

O tema escolhido visa contribuir para aumentar a consciencialização e o debate sobre este setor fundamental, através da implementação de estratégias de pesca mais responsáveis, com maiores interações entre os decisores políticos e a comunidade pesqueira, com vista a fortalecer a sustentabilidade da pesca de pequena escala, contribuindo para a redução da pobreza, para a preservação dos recursos e, consequentemente, para a sustentabilidade ambiental.

Propomos aos alunos, de todos os ciclos, uma reflexão alargada sobre este tema, com explanação da diferença entre pesca intensiva e artesanal; os impactos destas práticas nos ecossistemas; a importância deste setor na redução da pobreza e estratégias possíveis para práticas mais sustentáveis.

Sugestão para alunos de secundário – documentário: Seaspiracy, 2021.

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

Dezembro 2021
Será que a pandemia mudou os hábitos de consumo?

A pandemia veio trazer grandes mudanças na forma como consumimos. Desde uma maior reflexão sobre a necessidade de aquisição de certos bens, uma maior poupança ou, pelo contrário, um consumo maior através da internet.

O certo é que a pandemia veio alterar significativamente a forma de ser e estar enquanto consumidores.

Convidamos-te a refletir sobre esta questão, neste período de maiores gastos, e nos deixasses a tua visão do que mudou, para melhor ou para pior, e que sugestões deixarias para adotarmos um consumo mais racional e moderado?

Achas que este natal de 2021 haverá mais ou menos consumismo?

Todas as reflexões escritas deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

Resposta ao desafio: Agrupamento de Escolas Gil Vicente.

Novembro 2021
O que é a COP26 e porque é que é poderá ser a última oportunidade para salvar o planeta?

Nas próximas duas semanas de novembro, na cidade escocesa de Glasgow, os grandes líderes mundiais discutem sobre o problema das alterações climáticas. O objetivo é conseguir atingir um compromisso conjunto para reduzir as emissões de carbono e manter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus Celsius.

Será esta uma missão impossível? Quais os principais obstáculos? O que precisa ser feito com urgência?

Procura informação sobre esta importante cimeira e diz-nos quais as estratégias que deverão ser adotadas para conseguirmos atingir as metas desejadas.

O que podes fazer individualmente para ajudar?

Desenvolve uma apresentação, com foco nos problemas existentes, os desafios que temos que superar, as metas e as tuas soluções.

Partilha connosco o teu trabalho de investigação.

Todas as contribuições deverão ser remetidas para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS.

Outubro 2021
Mais de um terço dos países não possui padrões legais de qualidade do ar, diz ONU


Uma análise lançada pelas Nações Unidas em 2020, revela que um terço dos países do globo não possui padrões de qualidade do ar exigidos por lei. 

O alerta partiu do Programa da ONU para o Ambiente e da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas vésperas do Dia Internacional do Ar Limpo, assinalado no passado dia 7 de setembro.

 

A pesquisa examinou legislações sobre a qualidade do ar em 194 países, incluindo países da União Europeia, e assinalou ser necessário desenvolver modelos mais robustos de governança no que concerne à qualidade do ar e propõe ainda a criação de um tratado internacional sobre padrões da qualidade do ar. 

 

A OMS, por sua vez, afirma que a poluição do ar é o factor de maior risco para a saúde ambiental e humana. De acordo com esta organização estima-se que 92% da população mundial habite em áreas onde a poluição excede os limites de segurança, sendo a qualidade do ar responsável por milhões de mortes anualmente. Entre as vítimas a maioria são mulheres, crianças e seniores.  

 

Guimarães é considerada uma das cidades portuguesas com melhor qualidade do ar, todavia, é fundamental continuar a desenvolver esforços para manter os índices de qualidade do ar aceitáveis, no sentido de promover uma melhor qualidade de vida aos cidadãos. 

 

Desafiamos os alunos a descobrir mais sobre a poluição atmosférica. Quais os principais responsáveis, quais os países mais críticos e como podemos minimizar este problema tão presente nas áreas urbanas?

Aproveitamos para propor uma pesquisa à qualidade do ar em Portugal. Será que respiramos um ar de qualidade? 
 

Todas as contribuições deverão ser remetidas para pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhadas no portal PEGADAS. 

Setembro 2021

RELATÓRIO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

O novo relatório dos especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgado no dia 9 de Agosto, mostra de forma inequívoca que o clima está a mudar mais rapidamente do que se temia e que a culpa é das pessoas.

 

Segundo os cientistas e ativistas do painel mundial, apenas uma fração do aumento da temperatura pode ser atribuído, desde o século XIX, a causas naturais.

 

No relatório com mais de três mil páginas, os especialistas traçam cinco cenários, mas avisam, que muitos dos efeitos do aquecimento global vão perdurar “séculos ou milénios”, independentemente do que se fizer.

 

Seguindo a notícia, desafiamos os alunos, de todos os ciclos a investigar sobre o impacto das alterações climáticas em Portugal. O que está a acontecer no nosso pais fruto das alterações climáticas? Quais os impactos para Portugal? Que ações podemos tomar? 

 

Os PowerPoint criados ou reflexões PDF deverão ser remetidos para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhados no portal PEGADAS.