Desafio Mensal
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Todos os meses o programa PEGADAS lança um desafio à comunidade escolar sobre um tema da atualidade. Através de uma simples notícia, slogan, vídeo ou fotografia, damos o mote para que se possa refletir, argumentar e desenvolver espírito crítico sobre assuntos de cariz ambiental.
Com este desafio queremos envolver professores e alunos num debate construtivo e participativo, com a partilha das suas visões escritas, gráficas ou filmadas sobre os desafios propostos.
– Texto em formato reportagem jornalística ou artigo de opinião (máximo 1 pág/ letra calibri 11)
– Desenho ou trabalhos manuais.
Todas as participações deverão ser submetidas para publicação posterior através do e-mail pegadas@cm-guimaraes.pt.
Queremos o envolvimento e participação de todos numa reflexão alargada sobre os acontecimentos da nossa casa comum.
fevereiro 2025

Norte 2030 apoia 13 áreas protegidas da região com 31,7 milhões de euros
Programa Norte 2030 apoia com 31,7 milhões de euros investimentos na proteção da natureza e da biodiversidade em13 áreas protegidas da região nortenha.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês e os parques naturais do Alvão e do Montesinho são algumas das 13 áreas protegidas do país que vão receber 31,7 milhões de euros do programa regional Norte 2030 para investimentos na proteção da natureza, biodiversidade e património natural. O anúncio foi feito, esta terça-feira, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) sob a liderança de António Cunha.
O concurso “Conservação da natureza, biodiversidade e património natural”, com uma dotação global FEDER de 31,7 milhões de euros, já foi lançado e as candidaturas decorrem até 31 de março de 2025.
O presidente da CCDR-N, António Cunha, considera que este aviso é relevante para a “coesão territorial”, advertindo, contudo, que se “trata de um processo muito exigente, pelo grande volume de verbas que está a ser mobilizado”.
Desafiamos os alunos a realizarem uma pesquisa sobre as áreas protegidas da região Norte. Todos os trabalhos podem ser enviados em formato PDF ou PowerPoint para: pegadas@cm-guimaraes.pt, a fim de serem partilhados no portal PEGADAS.
(Foto: https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/parque-nacional-da-peneda-geres)
janeiro 2025

Como gerir um milhão de toneladas de lixo urbano? Associação Zero propõe alternativa
A associação ambientalista Zero propôs, esta sexta-feira, o desvio em três anos de um milhão de toneladas de lixo urbano destinadas a aterro para unidades de separação mecânica e tratamento biológico.
A proposta, expressa em comunicado, surge depois de em novembro de 2024 o Governo ter criado por despacho um grupo de trabalho para desenvolver um plano de emergência de aterros e uma estratégia a médio prazo para a gestão do lixo urbano e não urbano.
De acordo com o despacho, publicado em 26 de novembro, o grupo de trabalho terá de apresentar um relatório de avaliação com propostas até 31 de janeiro próximo.
Segundo a Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável, um milhão de toneladas de lixo urbano poderia em três anos ter como destino alternativo ao aterro as unidades de tratamento mecânico e biológico.
Estas unidades, que, de acordo com a associação, deveriam ser melhoradas e em maior número, permitem separar o lixo orgânico (como restos de comida) de outros resíduos (como plástico, metal, cartão e vidro, que podem ser reciclados).
O lixo orgânico é depois tratado por compostagem ou digestão anaeróbica, viabilizando a produção de biometano, um combustível limpo e renovável.
Neste sentido desafiamos os alunos a pesquisar um pouco sobre estas tão importantes unidades de tratamento mecânico e biológico, para que servem? Como trabalham? E como é que nos irão ajudar a reduzir e valorizar os nossos resíduos urbanos?
Os resultados podem partilhados em ficheiro PDF, Word ou PPT e enviados para pegadas@cm-guimaraes.pt.
dezembro 2024

Capital Verde Europeia 2026: “Fez-se justiça a Guimarães!”
A “Cidade-Berço” foi eleita Capital Verde Europeia de 2026. O júri do prémio, atribuído pela Comissão Europeia, reconheceu Guimarães pelo seu desempenho excecional em matéria de transição verde.
Com um portfólio de iniciativas ambientais extenso, a cidade de Guimarães foi reconhecida como Capital Verde Europeia 2026. Não foi a primeira vez que o município tentou alcançar o galardão. Em 2016, a cidade berço apresentou a primeira candidatura, tendo ficado em quinto lugar entre as 13 cidades concorrentes. O município tentou de novo ser o eleito em 2025, mas acabou por perder para Vílnius, capital da Lituânia. Chegou agora a sua vez!
A cidade portuguesa concorria contra as cidades de Heilbronn, na Alemanha, e Klagenfurt, na Áustria. Após ter ultrapassado diversas fases, o júri destacou Guimarães pelo seu desempenho “excecional” em sete parâmetros ambientais: qualidade do ar; ruído; água; biodiversidade, áreas verdes e uso do solo; resíduos e economia circular; alterações climáticas: mitigação; e alterações climáticas: adaptação.
Finalmente Guimarães ganhou este prémio tão merecido.
Neste sentido, desafiamos os alunos a analisarem os diferentes parâmetros ambientais acima referidos e realizarem uma breve pesquisa sobre quais as boas práticas que Guimarães tem implementado nesses indicadores.
Todos os trabalhos poderão ser enviados (em formato PPT, Word ou PDF) para pegadas@cm-guimarães.pt, a fim de serem partilhados pela comunidade escolar.
novembro 2024

Concentração de gases com efeito de estufa bate novo recorde, alerta ONU
A agência da ONU constatou que o CO2 está a acumular-se mais rapidamente do que nunca na atmosfera, aumentando mais de 10% em duas décadas, sendo que o dióxido de carbono contribui para 64% do aquecimento global e provém principalmente da queima de combustíveis fósseis.
“As concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera atingiram novos recordes em 2023, o que condena o planeta a muitos anos de aumento das temperaturas”, alertou a agência para o ambiente da ONU.
Segundo o relatório divulgado, “a situação é muito preocupante”, uma vez que os níveis dos três principais gases com efeito de estufa que contribuem para o aquecimento global – dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) – aumentaram de forma muito significativa.
Nesse sentido, propomos que os alunos possam fazer uma reflexão e pesquisa sobre as atividades humanas que maiores impactos criam ao nível das emissões de gases com efeito de estufa, identificando posteriormente alterações comportamentais que deveriam ser adotadas ao nível local, nacional e até internacional para diminuir essa pegada carbónica.
Este trabalho de pesquisa e reflexão deverá ser enviado em formato PDF ou PowerPoint, para pegadas@cm-guimaraes.pt
(Foto: Catazul/Pixabay)
Outubro 2024

Quercus inicia campanha de recolha de sementes para ajudar as florestas
A associação ambientalista Quercus começou este sábado uma campanha, a nível nacional, para a recolha de sementes de centeio e bolotas, para ajudar a recuperação ecológica das áreas afetadas pelos recentes incêndios florestais do país.
Em comunicado, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza – faz um “apelo urgente à comunidade para a participação na recolha de sementes de centeio e bolotas”. O objetivo, explica a associação, é “promover a recuperação ecológica e a proteção contra a desertificação nas áreas mais afetadas pelos incêndios florestais na região centro”.
Nesse sentido, e considerando que estamos na época ideal para as sementeiras e plantações (início da temporada de chuvas), desafiamos os alunos a contribuírem para esta ação de recuperação ecológica. A proposta é que recolham bolotas e façam as sementeiras em pequenos vasos ou em pacotes de leite, para que possam ser plantadas em locais fragilizados, durante os próximos anos.
Paralelamente deverão realizar um pequeno trabalho de pesquisa e reflexão sobre o problema dos incêndios florestais e os impacto que estes causam nos ecossistemas, nomeadamente, na biodiversidade, solos, recursos hídricos e no bem-estar das comunidades.
Este trabalho de pesquisa e reflexão deverá ser enviado em formato PDF ou PowerPoint, para pegadas@cm-guimaraes.pt, juntamente com fotos da ação de recolha e sementeira de bolotas.

Comprar um telemóvel recondicionado pode reduzir o impacto ambiental em 91%
Comprar um telemóvel restaurado, ou seja, em 2ª mão, pode reduzir o impacto ambiental em 91%, é o que refere a mais recente publicação da International Data Corporation Europe (IDC), uma das maiores agências de recolha de dados Europeia.
Segundo a mesma fonte, “a compra de um telemóvel recondicionado reduz, em média, o impacto ambiental anual de 91% a 55%, consoante o indicador, em comparação com a utilização de um smartphone novo”. Adicionalmente, “evita-se a extração de 82kg de matérias-primas e a emissão de 25kg de gases com efeito de estufa por ano de utilização”.
Sem especificar a percentagem de vendas de equipamentos recondicionados, a consultora divulgou em 2024 que mil milhões de euros foi o valor gasto pelos portugueses na compra de telemóveis em 2023 (mais 13% do que o ano anterior). Foram comprados 2,6 milhões de aparelhos e a maioria smartphones, sendo que 61% das compras foram de equipamentos topo de gama, de quinta geração (5G).
Em Janeiro de 2024, a consultora avançou uma previsão de cinco anos do mercado mundial de smartphones usados e da sua expansão e crescimento até 2027. A IDC estima ainda que as remessas mundiais de smartphones usados, incluindo os oficialmente recondicionados e usados, chegarão a 309,4 milhões de unidades em 2023. O crescimento da unidade representa um aumento de 9,5% em relação aos 282,6 milhões de unidades enviadas em 2022. Além disso, a IDC projeta que as remessas de smartphones usados atingirão 431,1 milhões de unidades em 2027, com uma taxa de crescimento anual composta de 8,8% de 2022 a 2027.
Adquirir telemóveis restaurados é, portanto, uma das várias medidas que podemos tomar para reduzirmos a nossa pegada ecológica no planeta, visto que, atualmente, todos nós somos proprietários de um ou mais telemóveis.
Nesse sentido, desafiamos os alunos a refletirem sobre o impacto dos resíduos eletrónicos no planeta, seja de telemóveis ou outros equipamentos elétricos.
Que mudanças poderão ser adotadas para minimizar o impacto dos resíduos eletrónicos. Que estratégias estão a ser projetadas. Qual o nosso papel enquanto consumidores para minimizar a quantidade de resíduos eletrónicos?
O trabalho reflexivo a este desafio deverá ser remetido em Word/PDF ou PPT para pegadas@cm-guimaraes.pt